20 de Dezembro de 2012 – Quinta-feira.
Levantamos bem cedo e começamos a nos mexer no sentido de mudar tudo que estava feito. Novamente fomos atrás do Allamo, de pronto fomos informados que não conseguiríamos enviar as motos para o Brasil, devido nós não termos tirado quando saímos do nosso país de origem, um documento chamado “exportação temporária de veículo” (fica ai uma EXCEPCIONAL dica para futuros viajantes se preocuparem).
mais informações acessem este link: EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA DE VEICULOS
Com este documento conseguiríamos mandar as Ténérés direto para o Brasil, para a cidade de Santos, como não tínhamos este documento optamos pelos países do Mercosul: Uruguai, Argentina ou Paraguai.
Saímos do Allamo com informações preciosas e fomos direto ao Sr. Luís da Bon Bini Cargo, pela 3ª vez renegociar os valores e definir um destino para nós e para nossas Ténérés.
O Sr. Luís foi muito receptivo com a gente e também abraçou o nossa causa, prometendo ao nosso amigo Rogério, que muito em breve ele já estaria com o seu genitor.
Foi cotado preços com várias empresas aéreas, onde tivemos também o cuidado de querer saber quanto ficaria para retirarmos as motos em outro país, para não termos surpresa desagradável posteriormente.
Realizamos cotações marítimas para a Argentina, Uruguai e Paraguai. Pensamos também na Venezuela, porém quando tocamos na opção de Caracas, o sr. Luís foi enfático em dizer que podemos enviar para qualquer lugar do mundo menos para Venezuela, ele tem o conhecimento de 02 motos enviadas por agenciadores amigo dele que enviaram as motos e que seus donos não conseguem retirá-las de forma alguma devido a burocracia de papéis na Venezuela, o custo está tão alto que as motos foram dadas como perdidas.
Nas cotações aéreas rapidamente descartamos, o preço ficou caríssimo, quase US$ 5.000,00 dólares enviando para a Colômbia, um absurdo para nós.
Diante dos fatos, nos restou à opção de enviar as motocicletas de navio, que embora demore bem mais, cerca de 30 dias, o preço coube dentro dos nossos orçamentos. Fechamos em US$ 1.900,00 dólares com o destino final o Paraguai.
Batido o martelo, desta vez em definitivo, o Sr. Luís deu prosseguimento nas documentações aduaneiras e nos acomodou em um bom hotel ao lado da sua empresa, onde começamos a corrida contra o tempo para encontrar passagem de avião de volta para o Brasil.
O E-mail da “Bon Bini Cargo” é luis@bon-bini.com, e assim como o Allamo o Sr. Luís disse que se a pessoa falar que conheceu a empresa dele através do site da Expedição Américas, com certeza ele dará um bom desconto.
Uma outra opção para quem deseja andar com sua motoca na América do Norte é agenciar com seu Luís de enviar a sua moto direto da Argentina, Paraguai, Uruguai ou Colômbia, para Miami e quando ela chegar você vai atrás e inicia sua viagem com total segurança.
É uma idéia, fazer o trajeto inverso do que fizemos.
Saudações a todos
Expedição Américas
obs: sem fotos ou vídeos por ter sido um dia de extremas negociações e decisões.
Força Guerreiros!
ResponderExcluirO passeio de ponta a ponta pelos EUA já valeram por tudo.
A família sempre em primeiro lugar!
O Teneré Clube manda um abraço.
Assim que der, podemos marcar um evento comemorativo no lava jato de um amigo la no Jabaquara?
Ola, amigo, otimas dicas, mas quando o veiculo ou moto, sai do Brasil por meios proprios, nao ha enquadramento no Regime de exportacao temporaria.
ResponderExcluirPara se enquadrar vc tem enviar o veiculo ou moto, via aerea ou maritima, para o pais onde vai usar e por periodo determinado.
Veja esta frase:
Veículo para uso do viajante no exterior, exceto quando sair do País por seus próprios meios.
Abraço.
Rob, a informação que tivemos seria que deveríamos retornar por meios próprios também, uma vez que saímos desta forma do nosso país quando cruzamos a aduana com a Venezuela. Decidimos mandar as motos por barcos, por orientação de diversos motociclistas que realizaram esta mesma forma de retorno com suas motos, os motociclistas que resolveram voltar direto para o Brasil por não ter este documentos tiveram sérios problemas e custos altíssimos, conhecemos inclusive um que perdeu sua moto uma DR-800 da suzuky pelo fato de os valores serem mais caros do que a própria moto. Em outras palavras achamos melhor não arriscar e nem bater de frente e seguir os outros que obtiveram exito no retorno das motos por outros paises.
Excluirabraços